terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Introdução

Desde a pré-história, o homem busca formas de reduzir seu esforço e obter mais conforto. A primeira grande descoberta foi o domínio do fogo, que trouxe luz, segurança e permitiu que os alimentos fossem cozidos. Depois, houve a invenção da roda, que facilitou o transporte. Domesticou animais, aprendeu a utilizar a força das águas e dos ventos. Após alguns milhares de anos, surgiu a primeira máquina a vapor. Esse fato marcou o desenvolvimento da humanidade e começou com a Revolução Industrial.

A partir desse momento, o fogo se transformou em movimento e trouxe um grande avanço na utilização de combustíveis fósseis como fonte de energia. Ainda hoje, essa é a principal matriz energética no mundo. Há apenas pouco mais de 100 anos que a energia elétrica surgiu, gerando outras formas de energia (mecânica, iluminação e calor) com maior eficiência.


No Brasil, 90% da energia elétrica é gerada através de hidroelétricas, sendo um exemplo para o mundo, uma vez que a força das águas é considerada uma fonte de energia limpa e renovável. Apesar disso, existem impactos ambientais e o consumo aumenta a cada ano, tornando impossível que quantidade de energia gerada acompanhe o crescimento da demanda.

A energia elétrica move o mundo. Sem ela, não há trabalho, transporte ou lazer. A sociedade atual se tornou tão dependente desse insumo que, qualquer risco de “apagão” faz com que todos se mobilizem.

Um exemplo claro foi a crise que ocorreu no Brasil entre 2001 e 2002. Devido à falta de chuvas, muitos dos reservatórios ficaram vazios, impossibilitando a geração necessária de energia.


A população viu-se em uma situação de emergência onde o governo anunciou que haveria cortes de energia caso o consumo não reduzisse em 20%. Foram criados planos de benefícios para quem atingisse a meta e punições (através de multas) para quem não conseguisse.

No final de 2002, as chuvas voltaram, os reservatórios voltaram aos seus níveis normais e o programa pôde ser suspenso.

Fatos como esse ocorrem devido ao mau planejamento e, principalmente, pelo desperdício de energia. Podemos concluir através dos resultados com a conscientização da população que boa parte da energia gerada é usada de forma ineficiente.

Estudos da Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia (Abesco) estimam que, no Brasil, sejam desperdiçados R$ 19 bilhões em uso ineficiente de energia.

O Brasil tem duas alternativas para atender o crescimento da demanda: planejamento e investimento em geração de energia ou a eficientização de suas instalações, que resultaria na redução do consumo sem interferir no crescimento do país.